A psicanálise surgiu na segunda metade do Século XIX, tendo como foco o lado sombrio da mente humana, os comportamentos extremos e aquilo que foi chamado de inconsciente. Um psicólogo da Universidade de Harvard, porém, entendeu que a sociedade precisava estudar os pormenores dos comportamentos considerados comuns, banais, aqueles que as pessoas apresentam no dia a dia e não os comportamentos extremos, que são as exceções.

Foi com esse foco que William Marston, psicólogo americano de Harvard, escreveu o livro “Emotions of Normal People”, que aborda com profundidade os comportamentos mais recorrentes. Os estudos do acadêmico de Harvard foram empregados na criação do polígrafo, comumente chamado de detector de mentiras, que tem como princípio fundamental identificar as alterações físicas recorrentes da mudança do comportamento natural dos seres humanos.

A partir da teorização de Marston, o também psicólogo americano John G. Geier lançou a ferramenta capaz de classificar o comportamento humano em quatro bases principais, norteadas por dois eixos fundamentais que medem a ação do ser humano sobre o ambiente e vice-versa em um dos eixos e a ação da pessoa em relação as outras pessoas no outro eixo.

A combinação desses eixos forma os quadrantes DISC, classificados como DOMINÂNCIA, INFLUÊNCIA, ESTABILIDADE e CONFORMIDADE. Essas dimensões são responsáveis por formar os 15 estilos comportamentais observáveis em qualquer ser humano.