O autoconhecimento é um processo fundamental em nossas vidas. Apenas quando nos conhecermos bem, poderemos tomar as decisões mais adequadas em relação às escolhas pessoais e profissionais.
Quando entendermos bem nossa essência e a tradução disso em nossos comportamentos, temos condições de elaborar um bom plano de desenvolvimento pessoal, melhorar nossas escolhas profissionais e pessoais, tendo melhores resultados com menos stress e desgaste. E com tudo isso você possivelmente caminhará em direção a uma vida mais feliz!
Uma das formas para entender como são traduzidos nossos comportamentos no dia a dia e assim, como somos percebidos pelos outros, está em promover uma avaliação de perfil por meio de instrumentos embasados em sólida teorias.
Vagner Molina utiliza um método baseado na teoria DISC. A Teoria DISC é uma metodologia de análise de perfil comportamental mundialmente reconhecida para seleção e desenvolvimento de pessoas.
Um pouco sobre a Teoria DISC
Teoria postulada pelo psicólogo Dr. William Moulton Marston em seu livro “Emotions of Normal People” (1928) que determina alguns padrões de comportamento. A partir desta teoria, foram elaboradas ferramentas para análise de perfil comportamental.
DISC é um modelo para examinar o comportamento dos indivíduos em um determinado ambiente. São quatro tipos básicos de comportamentos previsíveis observados nas pessoas e tais respostas comportamentais ocorrem a partir da combinação de duas dimensões: uma interna (referente à percepção do poder pessoal no ambiente) e outra externa (percepção da favorabilidade do ambiente).
Como resultantes desta matriz temos os seguintes fatores: Dominância (D) , Influência (I) , Estabilidade (S) e Conformidade (C) (variações nestes termos podem ocorrer em função do referencial utilizado).
Nossa individualidade é bem mais complexa do que o que sugere inicialmente qualquer modelo. A singularidade de cada sujeito, aqui, pode ser compreendida a partir da ideia de que somos compostos por um ou dois estilos principais de comportamento que se destacam frente aos demais.
De qualquer forma, estas intensidades são combinadas com as intensidades dos demais fatores e assim é definido nosso estilo de comportamento em geral.
Cada um dos padrões comportamentais tem um valor único em termos de características gerais, motivações, contribuições para a equipe e para a organização, ou seja, não há um melhor do que outro.
As tendências de cada padrão podem ser funcionais ou disfuncionais dependendo da intensidade de uso dos comportamentos e dos requisitos específicos do ambiente/desafio em questão.
Quando olhamos para os resultados de um teste baseado na teoria DISC, é possível fazer algumas análises preliminares, tais como:
D – Dominância
As predominâncias do fator Dominância: força do caráter, independência, irritação e negação a afetividade. Busca por resultados através do domínio, da independência e do poder. Valoriza nos outros a capacidade de concluir uma tarefa rapidamente, a força e o poder.
Usa para Influenciar os outros a: força de caráter, persistência, intimidação e o direcionamento. Sua maior força que às vezes é a sua maior fraqueza são a impaciência, o confronto e a agressividade. O que aborrece o perfil dominância é: Lentidão, e dependência.
A Dominância gosta de trabalhar com os perfis Influência e Conformidade e precisa da ajuda dos perfis Influência e Estabilidade. O perfil Dominância prefere motivar as pessoas através do Desafio e do estimulo a Competição.
Quando o perfil Dominância toma uma decisão não volta atrás e a forma de se comunicar é curta e grossa e por isso é impreciso e áspero.
I – Influência
Gosta de prestígio, status, aprovação e popularidade. As emoções que predominam nas pessoas com predominância do fator Influência são: a confiança, o entusiasmo e a afetividade. As pessoas com predominância do fator Influência gostam de prestígio, status, aprovação e popularidade. As pessoas com predominância do fator Influência admiram nas outras pessoas a suas habilidades de comunicação.
Quando querem influenciar alguém elas adotam uma abordagem amigável com troca de elogios e de favores. Suas características mais marcantes são o entusiasmo, o otimismo e a tolerância. As coisas que as pessoas com predominância do fator Influência não gostam são os ambientes fixos, a perda de reconhecimento social e de ficar em desvantagem.
As pessoas do fator influência precisam ter cuidado com o controle do tempo, das suas emoções e de serem mais realistas. Eles são impulsivos nas tomadas de decisões, compartilham informações com facilidade e falam mais do que escutam. Delegam com facilidade, mas não gostam de controlar os outros.
S – Estabilidade
As pessoas com predominância do fator estabilidade são consideradas moderadas, fáceis de lidar e previsíveis. Elas são insistentes, estáveis e continuístas. As pessoas com predominância do fator estabilidade admiram nas outras pessoas a capacidade delas de irem até o fim em um projeto ou trabalho.
Elas acabam influenciando os outros pela sua determinação, tenacidade e consistência no desempenho. As pessoas com predominância do fator estabilidade costumam ser teimosas, conservadoras e muito disciplinadas.
Não gostam de expor suas ideias rapidamente, dão preferência a melhorias do que a mudanças, e odeiam desorganização. As pessoas com predominância do fator estabilidade demoram para tomar uma decisão, mas quando tomam é muito difícil fazê-las mudar de ideia. São pessoas que ficam muito na delas e não falam mais do que o necessário, são calmas, questionadoras e costumam dar sugestões.
C – Conformidade
Pessoas com predominância do fator Conformidade se mostram na defensiva e evitam confronto. Elas gostam de controles e de apresentar resultados exatos e sem erros. As pessoas com predominância do fator conformidade admiram nas outras pessoas o raciocínio lógico e a atenção aos detalhes. Elas influenciam outras pessoas pelos argumentos lógicos e pelo estabelecimento do ritmo de trabalho. As pessoas com predominância do fator conformidade costumam ser muito críticas. Não gostam de perder numa discussão.
É recomendado para essas pessoas que desenvolvam a capacidade de trabalhar em equipe. São lentas na tomada de decisões porque precisam de muitas evidências e não querem correr riscos. São pessoas fechadas e desconfiadas. Observam à distância na tentativa de preservar o seu conhecimento. Falam pouco e não se envolvem em conversar informais. Relutam em delegar e precisam sempre da aprovação dos outros.
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