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Líder – O exemplo que vem de cima

Próximo ao Líder

Antigamente, as pessoas aprenderam uma profissão acompanhando, por exemplo, um mestre artesão. O estudante seguia os “artesãos” em toda parte, observando seu trabalho, fazendo perguntas sobre seus métodos, e em seguida, praticar o ofício sob o seu olhar atento .

A profissão médica ainda adota essa abordagem experimental à educação. Mesmo depois de 8-10 anos de estudo na faculdade e escola de medicina, estagiários passam 3-5 anos de residência. Médicos residentes fazem rondas com um médico veterano, observando como ela diagnostica pacientes, administra tratamentos, ou realiza procedimentos.

O estagiário, então, trabalha com os pacientes sob a supervisão vigilante do médico experiente. Como eles ganham experiência, repassam seus conhecimentos, contribuindo na formação de outros profissionais para fazer o que eles aprenderam. Daí o seu lema em procedimentos médicos: ver um, faça um, ensine um.

Como líder, você é acessível para a geração seguinte na sua organização? Permita-lhes inspecionar como você lidera. Dê-lhes tempo, prioridade para fazer perguntas, e oferecer-lhes um “olhar para dentro” da maneira que você planeja o futuro. Mais importante ainda é confiar decisões significativas para eles. Se você estiver fazendo todas as decisões importantes sobre a equipe, então não está desenvolvendo com sucesso líderes.

LIDERANÇA EM TODO

O meu filho mais velho, Eduardo, tem 37 anos. Quando nasceu, a primeira roupinha que dei a ele foi um uniforme do meu querido Santos FC. Ali começava um esforço da minha parte para que ele também fosse santista.

Desde criança ele esteve comigo em muitos e muitos jogos, cresceu assistindo jogos, jogando com os amigos uniformizado, futebol de botão com o Santos e assim por diante.

Por muitas vezes fazia churrasco com amigos, família e em seguida íamos assistir o jogo. Em dia de jogos os pais vestem seus filhos com as cores da equipe, churrascos, e em seguida, animar a equipe.

No Brasil, dificilmente um pai se senta com seu filho para convencê-lo de forma lógica para se tornar um torcedor ou fã do seu time de coração. Em vez disso, o pai leva o filho para um jogo, apresentando-o a uma experiência que o menino nunca vai esquecer.

Em São Paulo(pois é onde moro), crianças pegam a paixão pelo time à medida que crescem. Vejo também que muitas vezes a cultura da cidade incentiva as crianças ao longo da vida torcer para um clube.

E na sua organização? Você pode criar uma cultura que fala regularmente sobre e celebra liderança? Você pode investir recursos para dar ao “seu povo” experiências inesquecíveis (conferências, retiros, etc) que vão inspirá-los a se tornarem líderes? Você pode cercar “seu povo” com imagens, histórias e exemplos de liderança nobre? Pode deixar a sua contribuição impressa em suas mentes o que uma boa liderança pode fazer e por que é importante?

A cultura vibrante da liderança …

  • Faz com que as pessoas vejam e se auto-identificam como líderes;
  • Encoraja as pessoas a pensar a partir de uma perspectiva de liderança;
  • Difunde conhecimentos práticos sobre como liderar;
  • Dá às pessoas a confiança para liderar;
  • Desperta e ativa dons de liderança única das pessoas.

Learning Leadership by Wrestling Cats?
John Maxwell

PONDERE

No seu local de trabalho, como você pode colocar seus companheiros de equipe em estreita proximidade com a liderança?
Se você é um pai, como você pode criar uma cultura de liderança em sua família, projetando experiências memoráveis para os seus filhos de forma que eles cresçam com uma paixão para liderar?

Pense nisso e boa semana.

 

Avaliação de Perfil Comportamental

O autoconhecimento é um processo fundamental em nossas vidas. Apenas quando nos conhecermos bem, poderemos tomar as decisões mais adequadas em relação às escolhas pessoais e profissionais.

Quando entendermos bem nossa essência e a tradução disso em nossos comportamentos, temos condições de elaborar um bom plano de desenvolvimento pessoal, melhorar nossas escolhas profissionais e pessoais, tendo melhores resultados com menos stress e desgaste. E com tudo isso você possivelmente caminhará em direção a uma vida mais feliz!

Uma das formas para entender como são traduzidos nossos comportamentos no dia a dia e assim, como somos percebidos pelos outros, está em promover uma avaliação de perfil por meio de instrumentos embasados em sólida teorias.

Vagner Molina utiliza um método baseado na teoria DISC. A Teoria DISC é uma metodologia de análise de perfil comportamental mundialmente reconhecida para seleção e desenvolvimento de pessoas.

Um pouco sobre a Teoria DISC

Teoria postulada pelo psicólogo Dr. William Moulton Marston em seu livro “Emotions of Normal People” (1928) que determina alguns padrões de comportamento. A partir desta teoria, foram elaboradas ferramentas para análise de perfil comportamental.

DISC é um modelo para examinar o comportamento dos indivíduos em um determinado ambiente. São quatro tipos básicos de comportamentos previsíveis observados nas pessoas e tais respostas comportamentais ocorrem a partir da combinação de duas dimensões: uma interna (referente à percepção do poder pessoal no ambiente) e outra externa (percepção da favorabilidade do ambiente).

Como resultantes desta matriz temos os seguintes fatores: Dominância (D) , Influência (I) , Estabilidade (S) e Conformidade (C) (variações nestes termos podem ocorrer em função do referencial utilizado).

Nossa individualidade é bem mais complexa do que o que sugere inicialmente qualquer modelo. A singularidade de cada sujeito, aqui, pode ser compreendida a partir da ideia de que somos compostos por um ou dois estilos principais de comportamento que se destacam frente aos demais.

De qualquer forma, estas intensidades são combinadas com as intensidades dos demais fatores e assim é definido nosso estilo de comportamento em geral.

Cada um dos padrões comportamentais tem um valor único em termos de características gerais, motivações, contribuições para a equipe e para a organização, ou seja, não há um melhor do que outro.

As tendências de cada padrão podem ser funcionais ou disfuncionais dependendo da intensidade de uso dos comportamentos e dos requisitos específicos do ambiente/desafio em questão.

Quando olhamos para os resultados de um teste baseado na teoria DISC, é possível fazer algumas análises preliminares, tais como:

D – Dominância

As predominâncias do fator Dominância: força do caráter, independência, irritação e negação a afetividade. Busca por resultados através do domínio, da independência e do poder. Valoriza nos outros a capacidade de concluir uma tarefa rapidamente, a força e o poder.

Usa para Influenciar os outros a: força de caráter, persistência, intimidação e o direcionamento. Sua maior força que às vezes é a sua maior fraqueza são a impaciência, o confronto e a agressividade. O que aborrece o perfil dominância é: Lentidão, e dependência.

A Dominância gosta de trabalhar com os perfis Influência e Conformidade e precisa da ajuda dos perfis Influência e Estabilidade. O perfil Dominância prefere motivar as pessoas através do Desafio e do estimulo a Competição.

Quando o perfil Dominância toma uma decisão não volta atrás e a forma de se comunicar é curta e grossa e por isso é impreciso e áspero.

I – Influência

Gosta de prestígio, status, aprovação e popularidade. As emoções que predominam nas pessoas com predominância do fator Influência são: a confiança, o entusiasmo e a afetividade. As pessoas com predominância do fator Influência gostam de prestígio, status, aprovação e popularidade. As pessoas com predominância do fator Influência admiram nas outras pessoas a suas habilidades de comunicação.

Quando querem influenciar alguém elas adotam uma abordagem amigável com troca de elogios e de favores. Suas características mais marcantes são o entusiasmo, o otimismo e a tolerância. As coisas que as pessoas com predominância do fator Influência não gostam são os ambientes fixos, a perda de reconhecimento social e de ficar em desvantagem.

As pessoas do fator influência precisam ter cuidado com o controle do tempo, das suas emoções e de serem mais realistas. Eles são impulsivos nas tomadas de decisões, compartilham informações com facilidade e falam mais do que escutam. Delegam com facilidade, mas não gostam de controlar os outros.

S – Estabilidade

As pessoas com predominância do fator estabilidade são consideradas moderadas, fáceis de lidar e previsíveis. Elas são insistentes, estáveis e continuístas.  As pessoas com predominância do fator estabilidade admiram nas outras pessoas a capacidade delas de irem até o fim em um projeto ou trabalho.

Elas acabam influenciando os outros pela sua determinação, tenacidade e consistência no desempenho. As pessoas com predominância do fator estabilidade costumam ser teimosas, conservadoras e muito disciplinadas.

Não gostam de expor suas ideias rapidamente, dão preferência a melhorias do que a mudanças, e odeiam desorganização. As pessoas com predominância do fator estabilidade demoram para tomar uma decisão, mas quando tomam é muito difícil fazê-las mudar de ideia. São pessoas que ficam muito na delas e não falam mais do que o necessário, são calmas, questionadoras e costumam dar sugestões.

C – Conformidade

Pessoas com predominância do fator Conformidade se mostram na defensiva e evitam confronto. Elas gostam de controles e de apresentar resultados exatos e sem erros. As pessoas com predominância do fator conformidade admiram nas outras pessoas o raciocínio lógico e a atenção aos detalhes. Elas influenciam outras pessoas pelos argumentos lógicos e pelo estabelecimento do ritmo de trabalho. As pessoas com predominância do fator conformidade costumam ser muito críticas. Não gostam de perder numa discussão.

É recomendado para essas pessoas que desenvolvam a capacidade de trabalhar em equipe. São lentas na tomada de decisões porque precisam de muitas evidências e não querem correr riscos. São pessoas fechadas e desconfiadas. Observam à distância na tentativa de preservar o seu conhecimento. Falam pouco e não se envolvem em conversar informais. Relutam em delegar e precisam sempre da aprovação dos outros.

Quer saber mais? Acesse nossa página de contato e faça sua solicitação!

Avalie-se: 3 lembretes para avaliar a sua liderança

A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou designada. Ela só vem pela influência.

Influência pode construir ou quebrar o sucesso da sua capacidade de liderar bem e determinar a direção e ou da sua empresa. No entanto, muitas vezes percorrer estes movimentos sem pensar em maneiras de aumentar a sua influência pode trazer consequências não satisfatórias.

A liderança é difícil. Crescer é difícil. Qualquer líder irá dizer-lhe que dar, receber críticas e encorajar os outros é fundamental para o crescimento da liderança.

Como você está nessas áreas?

Hoje, o desafio é pensar o seguinte …

Quando foi a última vez que você:

  • Refletiu sobre a sua própria liderança;
  • Teve seu chefe(ou pediu) avaliando sua liderança;
  • Convidou seus subordinados diretos para rever a sua liderança;
  • Pediu feedback da sua família sobre a forma como você a conduz.

Para responder a estas perguntas, você pode perceber que tem sido um bom tempo desde que teve a oportunidade de avaliar a sua liderança e aprender com ela.

No livro “Os 5 Níveis de Liderança”, John Maxwell apresenta um questionário de quatro partes para ajudar os líderes a entender onde eles estão em sua jornada de liderança. Medindo seu nível atual de liderança vai ajudá-lo a criar um quadro ou um modelo para construir e posiciona-lo para o crescimento.

Aqui estão alguns lembretes como começar a avaliar a sua liderança:

A posição de liderança é geralmente dada para as pessoas porque elas têm potencial de liderança.

Isso parece bastante simples, certo? Você é um líder porque tem potencial. No entanto , você deve fazer um grande uso desse potencial. Reconheça que sua liderança é apenas tão boa quanto o nível mais baixo que você já domina. Avalie o seu nível de habilidade e posição para o crescimento, não esquecendo que você é o mestre de sua própria influência. Você percebe que as pequenas coisas são importantes. Dominar os conceitos básicos de influência só cresce a sua plataforma no longo prazo.

Liderança é ação, e não posição.

Ao avaliar a sua própria liderança, vai com o seu primeiro instinto do seu nível de habilidade. Comece de forma verdadeira e honestamente descobrir onde você está. De lá, você vai saber como agir. Se os líderes não estão agindo sobre a sua influência, provavelmente eles estão descansando “sobre os louros”(expressão que significa acomodação) ou posição sem fazer progresso em suas habilidades.

Cada líder tem essas duas características: (A) ele está indo para algum lugar e (B ), ele é capaz de persuadir os outros a ir com ele.

Você tem essas duas características? Você sente que está usando-as bem? Reconhece que está indo para algum lugar ou indo sozinho? Agora é um ótimo momento para avaliar a sua liderança e como pode melhorar. Saber onde você está indo e efetivamente compartilhar isso com os outros é uma receita para o sucesso.

No geral, conhecer o seu time, saber como eles o percebem, e finalmente, conhecer a si mesmo.

Ao longo deste mês, vamos trabalhar juntos para mostrar dicas de como avaliar a sua liderança.

Quando você começa a pensar sobre o seu nível de liderança:

  • Quando foi a vez que você recebeu o feedback de um membro da equipe que fez um impacto em sua liderança?

Gostaríamos muito de ouvir seus pensamentos fazendo comentários abaixo.

Lembram  do filme “Invictus”? Assistam esta cena do “Poema de Inspiração de Nelson Mandela”.

Bibliografia
1- Leedership 101, pg. 64
2- Os 5 Níveis de Liderança, pg. 41
3- Os 5 Níveis de Liderança, pg. 52
4- Developing the Leaders Around You, pg . 48

A liderança começa no coração. E a paixão?

O que uma pessoa pode fazer para administrar e cultivar bons relacionamentos sendo um líder?

São necessárias três coisas:

1- Entenda as pessoas

O especialista em marketing Rod Ni­chols observa: “Se você tratar todos os clientes da mesma manei­ra fechará de 25 a 30% de seus contatos, porque só fecha um tipo de personalidade. Mas se aprender como trabalhar eficiente­mente com todos os quatro tipos de personalidade, é possível que feche 100% de seus contatos.”

2. Ame as pessoas

O executivo Henry Gruland afirma: “Ser líder é mais do que querer liderar. Os líderes têm empatia pelos outros e uma profunda habilidade de descobrir o melhor das pessoas … não o pior… ao se importarem realmente com elas.”

Você não pode ser um líder de fato eficiente a menos que ame pessoas.

3. Ajude as pessoas

Se seu foco reside naquilo que você pode acrescentar às pessoas em vez do que pode obter delas, elas o amarão e respeitarão – o que cria uma grande base para a cons­trução de relacionamentos.

Os especialistas passam muito tempo tentando descobrir como tornar as pessoas bem-sucedidas, e, mais do que qualquer coisa, é a paixão que faz a diferença.

Atente a essas quatro verdades sobre a paixão e o que ela fazer por você como líder:

1. A paixão é o primeiro passo para a realização.

Seu desejo determina seu destino. Quanto maior for o fogo, maior será o desejo – e maior o potencial.

2. A paixão aumenta sua força de vontade.

Não existe subs­tituto para a paixão. Ela é o combustível da vontade. Se você deseja muito alguma coisa, pode encontrar a força de vontade alcançá-la.

3. A paixão transforma você.

Se você seguir sua paixão, sem dúvida se tornará uma pessoa mais dedicada e produtiva. No final sua paixão terá mais influência do que sua personalidade.

4- A paixão torna o impossível possível.

Para os seres huma­nos, sempre que algo incendeia a alma as impossibilidades se desvanecem. Um fogo no coração eleva tudo na vida. Um líder com grande paixão e poucas habilidades sempre supera um líder com grandes habilidades e desapaixonado.

As 21 indispensáveis qualidades de um líder
(John Maxwell)

ESTA SEMANA: Faça um check-up do seu coração. Pelo que você é apaixonado? Seu coração é consistente, penitente, corajo­so, convicto, amoroso, comprometido e cativo?

Pense nisso e boa semana!