Comunique bem para Liderar

John W. Gardner, secretário de Saúde, Educação e Bem-Estar do Presidente americano Lyndon Johnson observou: “Se eu tivesse que nomear um único instrumento de liderança, seria a comunicação.”

Sem comunicação não pode haver liderança efetiva.

Observe os três padrões que você deve adotar para se comunicar com sua equipe:

Seja consistente

Nada frustra mais os membros de nossa equipe do que líderes que não se decidem.

Seja claro

Sua equipe não pode executar suas instruções se não entenderam o que é para ser feito. Não tente impressionar ninguém com sua inteligência, mas sim com sua simplicidade direta.

Seja cortês

Todo mundo merece respeito, não importa qual sua posição ou que tipo de relação tem com o líder. Quando é cortês com seu pessoal, você dá o exemplo a toda a organização.

Nunca esqueça que, como um líder, sua comunicação dá o tom para a interação entre as pessoas.

TORNE A COMUNICAÇÃO CLARA

O sucesso no casamento, no trabalho e nos relacionamentos pessoais depende muito da comunicação. Você pode ser um comunicador mais eficiente se seguir quatro verdades básicas:

Simplifique sua mensagem

Nada de impressionar as pessoas com palavras difíceis e frases complexas. Se você deseja alcançá­-las, torne sua mensagem simples.

Observe as pessoas

Quando precisar se comunicar com as pessoas, seja individualmente ou em grupo, faça as seguintes per­guntas a si mesmo: Qual é meu público? Quais são suas dúvidas? O que precisa ser realizado?

Apresente a verdade

A credibilidade precede os grandes comunicadores. Acredite no que você diz. Depois, viva o que você diz. Não existe maior demonstração de credibilidade do que a convicção em ação.

Busque reações

Nunca se esqueça de que o objetivo da comunicação é a ação. Toda vez que falar às pessoas, dê-lhes algo para sentir, para lembrar e para fazer.

Observe como comuni­cadores se diferenciam de oradores públicos.

ORADOR PÚBLICO

COMUNICADOR

1- Procura ser entendido e querido. 1- Procura entender e conectar.
2- Pergunta: O que eu tenho? 2- Pergunta: Do que eles precisam?
3- Foca na técnica. 3- Foca na atmosfera.
4- Preocupa-se consigo. 4- Preocupa-se com o público.
5- Quer completar a fala. 5- Quer completar as pessoas.
6- É voltado para o conteúdo. 6- É voltado para mudanças.

Bíblia da liderança cristã
John Maxwell

LÍDERES TOCAM O CORAÇÃO ANTES DE PEDIR UMA MÃO

Um líder não pode se conectar com pessoas apenas quando se comunica entre grupos; deve se conectar com indivíduos.

Quanto mais fortalecer a relação e conexão entre indivíduos, mais ajuda obterá dos liderados. Líderes de sucesso sempre ini­ciam; eles dão o primeiro passo e se esforçam para continuar construindo relacionamentos.

Conectar-se com as pessoas não é complicado, mas toma algum esforço. Veja as dicas abaixo:

  • Seu pessoal está mais disposto a tomar uma ação quando é movido com emoção;
  • Quando você dá primeiro, sua equipe retoma.
  • Quando você se conecta com indivíduos, você ganha a atenção das multidões.
  • Quando você alcança o seu pessoal, eles vão em direção a você.
  • Quer você tenha acabado de pegar uma posição de lide­rança ou esteja bem estabelecido, você deve se conectar com as pessoas se você quer vencer.

ESTA SEMANA: Considere o fluxo de sua comunicação entre os membros de sua equipe. Onde a informação flui clara e rápi­da? Onde a informação fica confusa? Como comunicador chefe, você se conecta bem com a sua equipe?

Entregue-se

A maioria das pessoas que não são bem-sucedidas não entende esse conceito.

Nada exerce um impacto mais positivo que a doação. Isso é porque doar é viver em um nível mais alto.

Os generosos concentram seu tempo e sua energia no que podem proporcionar aos outros, e não naquilo que podem conseguir deles. E, quanto mais a pessoa dá, melhor é sua atitude.

A maioria das pessoas que não são bem-sucedidas não entende esse conceito. Creem que a postura de doação se baseia no quanto temos. Mas não é o que você tem que faz a diferença.

É o que você faz com o que você tem.

E isso é atitude.

Plante uma semente, mude uma vida.

Já foi dito que construímos a vida com o que conseguimos, mas podemos construir uma vida com o que damos. Ajudar os outros é algo que você pode começar a fazer hoje, seja passando mais tempo com sua família, desenvolvendo um liderado que demonstra potencial, ajudando as pessoas na comunidade, ou refreando seus próprios desejos para beneficiar sua equipe.

A chave é encontrar seu propósito e ajudar os outros enquanto você o busca.

Como o apresentador Danny Thomas disse:

“Todos nós nascemos por um motivo, mas nem todos descobrimos qual. O sucesso na vida não tem nada a ver com o que você ganha na vida ou consegue para si. É o que você faz para os outros.”

Danny Thomas, pseudônimo de Amos Alphonsus Muzyad Yakhoob (Deerfield, 6 de janeiro de 1912 – Los Angeles, 6 de fevereiro de 1991) foi um ator e apresentador estadunidense, de origem libanesa, vencedor do Emmy Awards.

(Your Road Map for Sucess(Seu mapa para o sucesso)

Pense nisso e boa semana!

Avalie-se: 3 lembretes para avaliar a sua liderança

A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou designada. Ela só vem pela influência.

Influência pode construir ou quebrar o sucesso da sua capacidade de liderar bem e determinar a direção e ou da sua empresa. No entanto, muitas vezes percorrer estes movimentos sem pensar em maneiras de aumentar a sua influência pode trazer consequências não satisfatórias.

A liderança é difícil. Crescer é difícil. Qualquer líder irá dizer-lhe que dar, receber críticas e encorajar os outros é fundamental para o crescimento da liderança.

Como você está nessas áreas?

Hoje, o desafio é pensar o seguinte …

Quando foi a última vez que você:

  • Refletiu sobre a sua própria liderança;
  • Teve seu chefe(ou pediu) avaliando sua liderança;
  • Convidou seus subordinados diretos para rever a sua liderança;
  • Pediu feedback da sua família sobre a forma como você a conduz.

Para responder a estas perguntas, você pode perceber que tem sido um bom tempo desde que teve a oportunidade de avaliar a sua liderança e aprender com ela.

No livro “Os 5 Níveis de Liderança”, John Maxwell apresenta um questionário de quatro partes para ajudar os líderes a entender onde eles estão em sua jornada de liderança. Medindo seu nível atual de liderança vai ajudá-lo a criar um quadro ou um modelo para construir e posiciona-lo para o crescimento.

Aqui estão alguns lembretes como começar a avaliar a sua liderança:

A posição de liderança é geralmente dada para as pessoas porque elas têm potencial de liderança.

Isso parece bastante simples, certo? Você é um líder porque tem potencial. No entanto , você deve fazer um grande uso desse potencial. Reconheça que sua liderança é apenas tão boa quanto o nível mais baixo que você já domina. Avalie o seu nível de habilidade e posição para o crescimento, não esquecendo que você é o mestre de sua própria influência. Você percebe que as pequenas coisas são importantes. Dominar os conceitos básicos de influência só cresce a sua plataforma no longo prazo.

Liderança é ação, e não posição.

Ao avaliar a sua própria liderança, vai com o seu primeiro instinto do seu nível de habilidade. Comece de forma verdadeira e honestamente descobrir onde você está. De lá, você vai saber como agir. Se os líderes não estão agindo sobre a sua influência, provavelmente eles estão descansando “sobre os louros”(expressão que significa acomodação) ou posição sem fazer progresso em suas habilidades.

Cada líder tem essas duas características: (A) ele está indo para algum lugar e (B ), ele é capaz de persuadir os outros a ir com ele.

Você tem essas duas características? Você sente que está usando-as bem? Reconhece que está indo para algum lugar ou indo sozinho? Agora é um ótimo momento para avaliar a sua liderança e como pode melhorar. Saber onde você está indo e efetivamente compartilhar isso com os outros é uma receita para o sucesso.

No geral, conhecer o seu time, saber como eles o percebem, e finalmente, conhecer a si mesmo.

Ao longo deste mês, vamos trabalhar juntos para mostrar dicas de como avaliar a sua liderança.

Quando você começa a pensar sobre o seu nível de liderança:

  • Quando foi a vez que você recebeu o feedback de um membro da equipe que fez um impacto em sua liderança?

Gostaríamos muito de ouvir seus pensamentos fazendo comentários abaixo.

Lembram  do filme “Invictus”? Assistam esta cena do “Poema de Inspiração de Nelson Mandela”.

Bibliografia
1- Leedership 101, pg. 64
2- Os 5 Níveis de Liderança, pg. 41
3- Os 5 Níveis de Liderança, pg. 52
4- Developing the Leaders Around You, pg . 48

As dimensões de um líder autêntico

Os líderes autênticos não somente inspiram as pessoas ao seu redor, mas também lhes dão autonomia para assumir responsabilidades e liderar. Dessa forma, oferecemos a nova definição de liderança:

O líder autêntico une as pessoas ao redor de um propósito compartilhado e lhes dá autonomia para assumir as responsabilidades, liderar de forma autêntica e assim gerar valor a todos os acionistas.
Bill George

Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração.
As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.
Madre Tereza de Calcutá

Os líderes autênticos inspiram confiança e desenvolvem relações sinceras com os outros.

Como as pessoas confiam neles, eles são capazes de motivar os outros a atingir níveis notáveis de desempenho. Em vez de permitir que as ex­pectativas das outras pessoas os orientem, eles estão preparados para viver de acordo com o que são e seguir seu próprio caminho. À medida que se desenvolvem como líderes autênticos, eles se interessam mais em servir os outros do que no seu próprio sucesso ou reconhecimento.

Isso não quer dizer que os líderes autênticos sejam perfeitos. Longe disso. Cada líder tem suas fraquezas e todos estão sujeitos às fragilidades e erros humanos. A despeito de reconhecer suas deficiências e admitir seus erros, eles se relacionam bem com as pessoas e lhes dão autonomia.

Bill George,  presidente da Meditronic de 1996 a 2001, líder mundial em tecnologia médica, autor do best-seller Authentic Leadership: Rediscovering the Secrets of Creating Lasting Value(2003) cita que as dimensões de um líder autêntico são:

  • Buscar propósitos com paixão;
  • Praticar valores sólidos;
  • Liderar com o coração;
  • Cultivar relacionamentos duradouros;
  • Desenvolver autodisciplina.

Buscar propósitos com paixão

A maioria das pessoas tem dificuldade de identificar o propósito de sua liderança. Para descobrir o seu propósito, os líderes autênticos devem primeiro conhecer a si mesmos e às suas paixões. As suas paixões, por sua vez, indicam o caminho para o propósito da liderança. Sem uma ideia concreta do propósito, os líderes ficam à mercê de seus egos e vulnerabilidades narcisistas.

Praticar valores sólidos

Os líderes são definidos pelos seus valores, e valores são pessoais, não podem ser definidos por outra pessoa. A integridade é o único valor exigido de todo líder autêntico. Se você não tiver integridade, ninguém confiará em você (aliás, nem deve). Os valores dos líderes autênticos são moldados por suas crenças pessoais e desenvolvidos por meio do estudo, da autoanálise, de conversas com os outros e de anos de expe­riência. O verdadeiro teste para os valores dos líderes autênticos não está no que dizem, mas nos valores que aplicam quando estão sob pres­são. Se os líderes não se mantiverem fiéis aos valores que professam, as pessoas rapidamente perderão a confiança em sua liderança.

Liderar com o coração

Os líderes autênticos lideram com a cabeça e também com o coração. Para alguns, liderar com o coração pode implicar fragilidade, como se líderes autênticos não fossem capazes de tomar decisões difíceis, que provocam dor e perda. Liderar com o coração não é moleza. Implica entusiasmo pelo trabalho, compaixão pelas pessoas que você serve, empatia com quem trabalha e a coragem de tomar decisões difíceis. A coragem é uma qualidade especialmente importante para os líderes à medida que percorrem um terreno imprevisível.

Cultivar relacionamentos duradouros

A capacidade de desenvolver relacionamentos duradouros é uma mar­ca fundamental dos líderes autênticos. As pessoas apreciam estabelecer relacionamentos pessoais com seus líderes antes de se entregar ao trabalho, pois a confiança e o comprometimento são construídos com base na abertura e na profundidade do relacionamento com eles. As­sim nascem o entusiasmo com o trabalho e a lealdade à empresa.

Desenvolver autodisciplina

Os líderes autênticos sabem que competir com sucesso demanda um alto nível de autodisciplina para gerar resultados. Eles estabelecem al­tos padrões para si mesmos e esperam o mesmo dos outros. Isso re­quer assumir a plena responsabilidade pelos resultados e exigir que os outros prestem contas de seu desempenho individual. Quando os líde­res deixam a desejar nesse critério, é igualmente importante admitir seus erros e implementar medidas corretivas imediatas. A autodisciplina deve também ser aplicada em sua vida pessoal, porque, sem isso no âmbito pessoal, não é possível sustentar a autodisciplina no trabalho.

Descubra a sua liderança autêntica

Não é fácil se tornar um líder autêntico. Para começar, é preciso se co­nhecer — a maior dificuldade será liderar a si mesmo. Em mais de 15 anos estudando continuamente sobre Liderança, tenho aprendido a cada dia em liderar a mim mesmo. É um processo contínuo e enriquecedor. Depois de co­nhecer o seu “eu” autêntico, você perceberá que é muito mais fácil lide­rar os outros.

Em segundo, lugar, para ser um líder eficaz, é preciso assumir a res­ponsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento. Da mesma forma que músicos ou atletas nascem com talento e treinam incansavelmente para aperfeiçoá-lo, é fundamental se dedicar a uma vida inteira de desen­volvimento para se tornar um grande líder. Isso pode soar como algo evidente, mas normalmente não sabemos como fazer isso.

NESTA SEMANA: O que você faz para aprender a liderar a si mesmo? Você desenvolve e aplica o ato de servir aos outros? Você cultiva relacionamentos duradouros? E a sua equipe? Já perguntou a eles se suas atitudes são condizentes com o que fala? ou com o que você faz? Lembre-se, as pessoas estão mais interessadas observando o que você faz e muito menos o que você fala.

Pense nisso e boa semana!

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Vagner Molina e algumas lições aprendidas com “O Monge e o Executivo”

Quando iniciei o projeto em 2007 de produzir a Peça Teatral “O Monge e o Executivo”(omongeeoexecutivo.com.br), não poderia imaginar jamais as inúmeras lições de vida, amor, relacionamentos, caráter, paciência, e principalmente de ver e participar na mudança ou transformação de tantas pessoas, empresários, executivos, gerentes, estudantes, pessoas simples mas com coração abundante de graça e sabedoria irretocável.

Mal sabia em 2007 que esta transformação começaria na minha própria vida. Em Outubro de 2008 na presença de 400 pessoas, pela primeira vez no Brasil acontece uma adaptação para o teatro fiel a um livro, autorizado e assinado pelo próprio autor. Quando penso que até o momento quase 60.000 pessoas assistiram, só posso resumir numa única palavra: MILAGRE.

Permita-me relatar um pouco deste aprendizado…

O texto original do livro “O Monge e o Executivo” conta a experiência de um líder que era resistente e auto-suficiente. No Brasil ainda há muitos líderes assim. Sim. E muitos mesmo! Resistentes a mudanças, a quebra de paradigmas, centralizadores e sabem tudo.

O estilo autoconfiante talvez possa, mais uma vez, causar impacto perante as outras pessoas da organização, especialmente quando estiverem apenas iniciando sua carreira na companhia. De maneira geral, estes profissionais precisam ter em sua equipe pessoas que os auxiliem na administração de suas agendas e organização dos papéis e fluxo de trabalho.

O que eu mais encontro? Muitos, ou a maioria, não sabe distinguir o que é gerenciar e liderar.

Com a experiência de anos, descobrimos que Gerentes focam em resultados, comandam, expressam suas opiniões e, em geral, são seguidos porque são chefes. Líderes, por sua vez, buscam atingir seus resultados por meio das pessoas, inspiram, ajudam a formar opiniões e são seguidos porque acreditamos neles. Líderes são iniciadores, influenciadores, motivadores e SERVIDORES. Líderes criam a visão e são inspiradores. São características que fazem muita diferença dentro das Organizações.

Você só pode mudar algo ou comportamento quando for colocado em prática. As pesquisas mostram que menos de 10% mudam de fato seu comportamento em consequência de treinamento.

Ministro palestras e treinamentos em todo Brasil e costumo dizer que me preocupo quando chega a “segunda-feira”, ou seja, o que farão as pessoas que participaram do “palestra / workshop / seminário/ treinamento” na segunda-feira? Que atitude terão na empresa, com amigos, com familiares? E o investimento da empresa?

Na própria empresa não é comum ter um trabalho de acompanhamento da aplicação do que foi aprendido e como consequência não sabe-se os resultados na vida do próprio profissional. O que fará a diferença é colocar em prática no dia a dia e avaliar-se constantemente.

O tratamento sobre este assunto chama-se praxis, que é visto no livro.

Enquanto que no ensino uma lição é apenas absorvida a nível intelectual no decurso de uma aula, as ideais são postas à prova e experimentadas no mundo real, seguidas de uma contemplação reflexiva. Desta maneira, os conceitos abstratos ligam-se com a realidade vivida. A práxis é usada por educadores para descrever um panorama recorrente através de um processo cíclico de aprendizagem experimental.

Muito se fala em liderança, mas o que vemos são sempre os mesmos conceitos baseados nas teorias de estudiosos de décadas atrás, que são aprendidos nas faculdades e até nos treinamentos que tem o assunto como temática. Mas será que esses conceitos ainda geram resultados?

Nós deparamos com uma nova tendência de liderança que certamente será o modelo mais utilizado nas próximas décadas, a liderança servidora ou situacional. Esse modelo vem ganhando força a cada dia nas organizações e na vida de executivos de alta direção das mais variadas empresas.

O maior propósito dessa liderança é ajudar a sua equipe a se desenvolver, é estar mais preocupado em servir os seus liderados, do que apenas dar ordens. É aquele que percebe que o seu sucesso depende diretamente de sua equipe.

Pensando e agindo assim, recebe mais retornos que os outros tipos de liderança. Trata-se de um líder espiritualizado, que ajuda em vez de ser servido e acima de tudo é ético.

Esse conceito refere-se ao propósito de ajudar as pessoas de sua equipe a se desenvolverem junto à empresa e pessoalmente. É colocar seus liderados como item principal de suas preocupações.

Nesse sentido busca o bem estar pessoal e profissional de cada membro, agindo contrariamente aos modelos em que o líder está para ser servido e dar ordens. Nessa nova realidade, o líder torna-se mais um membro da equipe e deixa de lado aquele antigo conceito de que líder está no topo e apenas observa os outros trabalharem.

Quando se busca ajudar as pessoas, elas por retribuição tornam-se parceiros, e é esse o grande trunfo do líder servidor, é fazer com que todos os membros da equipe percebam que ambas as partes, líder e liderados, são peças do mesmo quebra-cabeça e que juntos se complementam. É fazer uso do “amor”.

Na liderança, amar significa ajudar ao outro a se tornar alguém melhor, sendo esta a base da liderança servidora/situacional. Embora muitos executivos não aceitem ou ainda não tenham assimilado esse conceito, já é fato que traz mais retornos que os antigos modelos. O amar a que se refere não aquele de pai para filho, de mulher para marido, é um amar ao próximo, ensinamento de Jesus que parece estar sendo inserido nas organizações de forma a ser mais um elemento motivador em busca de mais e melhores resultados. Muitas empresas e alguns líderes já perceberam essa nova forma de gerir pessoas, que está levando grandes organizações ao sucesso.

Nossos relacionamentos devem ser regados pelo amor, ele nos ajuda buscar a justiça e a verdade nas nossas relações, nos faz mais bondosos, compreensivos, pacientes, nos ensina aceitar e suportar uns aos outros. Não nos faz interesseiros, nem inconvenientes, e nem deixa que a soberba, a inveja e a desconfiança estraguem nossas amizades.

Relacionar-se é conhecer o outro. Ajuda-nos a identificar objetivos comuns, a trabalharmos juntos, a avaliar princípios, valores e até mesmo terminar relacionamentos que não promovem edificação ou crescimento. Precisamos fazer escolhas importantes como com quais pessoas vamos investir mais tempo da nossa vida, com quem vamos nos envolver mais profundamente. Estas decisões são importantes! Infelizmente, muitas pessoas se frustram por assumir compromissos com pessoas sem conhecê-las de verdade, por causa de relacionamentos superficiais, e não se realizam.

A humanidade fez grandes progressos nos últimos anos. Podemos, hoje, viver mais tempo do que nossos ancestrais; voar mais rápido que a velocidade do som e ter acesso ao mundo inteiro a partir de um teclado de computador. Mas enquanto tivemos progressos em algumas direções, parecemos ter regredido em muitas outras.

Considere o seguinte:

  • Desde 1960, houve um aumento de 560% de crimes violentos.
  • A taxa de divórcio triplicou.
  • A taxa de suicídio entre adolescentes aumentou 200%.
  • 6.000 pessoas em torno do globo contraem HIV todos os dias.
  • Cerca de 750 milhões de pessoas sofrem de fome crônica.

Infelizmente, a lista poderia continuar. Por exemplo, nas décadas recentes, testemunhamos um número recorde de guerras mundiais. Se a humanidade é o próprio Deus, parece que não está fazendo um trabalho muito bom. Mesmo com uma altíssima tecnologia, ainda temos crime, divórcio, conflitos raciais e fome imposta pelos governos. Desta forma, não seria ótimo ter um Deus que é maior do que a humanidade, um Deus que tem a capacidade de nos levar além de onde podemos ir sozinhos?

Aprendi que o meu relacionamento com Deus está acima de tudo. Só posso conhecê-lo melhor se relacionar-me com Ele.

Se você pensar em uma importante tarefa ou projeto que você completou, provavelmente lembrará a sensação de trabalho cumprido que você tinha quando tudo foi terminado.

Poderia haver um Deus que criou sua vida com propósito e que pode guiar você para viver esse propósito? Sim. O Deus da Bíblia pode. O benefício de conhecer Deus, em suas palavras, são: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.

ABECEDÁRIO DO MONGE E EXECUTIVO

A – Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

B – BONDADE

C – CARÁTER

D – DOMÍNIO PRÓPRIO

E – ENTREGA

F – FIDELIDADE

G – GENTILEZA, GENTIL

H – HUMANO

I – INFLUENCIADORES

J – JUSTIÇA

L – LEGADO

M – MANSIDÃO

N – NÃO CONFORMAR-SE EM SER SIMPLESMENTE “MAIS UM”

O – OBEDIÊNCIA

P – PACIÊNCIA

Q – QUERER MUDAR

R – RELACIONAMENTO

S – SERVIDOR

T – TEU AMOR

U – UNIDADE

V – VISÃO

X – XINGAR

Z – ZELAR

Pense nisso e boa semana!

Deixe um legado de liderança

Ao longo dos meus 62 anos de existência, nunca me senti tão comprometido com os pontos que se tornaram a minha missão de vida:

    • Agregar valor no coração das pessoas;
    • Deixar um legado(principalmente, de liderança).

Sinto-me desafiado quando tenho a oportunidade de qualquer pessoa que esteve ou estiver na “minha frente” em saber como e o que agreguei de valor na vida dele(a).

Existiu um personagem bíblico que admiro e tem sido um exemplo a forma como expressou a sua liderança. Trata-se de Moisés.

Em cada detalhe da vida de Moisés ele tinha como objetivo da sua vida: Agregar valor e deixar um legado.

De todas as maneiras maravilhosas como Moisés expressou sua liderança, a mais estratégica com certeza foi o treinamento de Josué. Moisés passou adiante sua autoridade, habilidades e sa­cramento para Josué. Legou a Josué seu tempo, sua percepção, um ambiente de aprendizado, uma oportunidade para se provar e uma forte crença em seu futuro.

A interação entre Moisés e Josué demonstra que reproduzir líderes não é um processo rápido e simples. Exige tempo, investimento emocional e sacrifício.

Quando você começa a desenvolver a próxima geração de líderes, reconheça que seus protegidos precisarão de certas coisas:

  • De si próprios: convicção, coragem e obediência;
  • De seu mentor: munição;
  • De Deus: visão;
  • Das pessoas: interesse.

Com tempo, investimento e sacrifício, você deixará um le­gado de liderança.

DEIXE MAIS DO QUE UMA HERANÇA

Existe uma enorme diferença entre um legado e uma he­rança. Qualquer um pode deixar uma herança.

Uma herança é algo que você deixa para sua família ou entes queridos. (Também acaba.) Um legado é algo que você deixa em sua família e entes queridos.

Considere as diferenças:

HERANÇA

LEGADO

Algo que você dá para os outros. Algo que você infunde nos outros.
Traz felicidade temporária. Transforma-os permanentemente.
Acaba quando é gasta. Continua muito tempo depois que você morre.
Sua atividade pode compensar ou não. Sua atividade se torna uma conquista.

VOCÊ COLHE O QUE PLANTA

Você não pode colher o que não plantou. Alguns líderes, acham difícil investir recursos porque temem que se acabem.

Bons líderes veem os mesmos re­cursos como sementes suficientes para serem plantadas – saben­do que a colheita virá e mais será criado. Devemos nos guardar contra a pobreza(espírito, caráter), devemos dar nossa vida(entrega ao outro, como extensão de si próprio) porque é abundante.

UMA CASA DIVIDIDA

Transições muitas vezes trazem tempos difíceis. Líderes que deixam de planejar para sua partida estão clamando por encrenca.

Podemos ajudar reconhecendo estas verdades:

  • Líderes devem enxergar adiante e se preparar para mu­danças;
  • As pessoas podem viver sem certezas, mas não sem clare­za em relação a uma direção futura;
  • Escolhas sábias hoje botam “dinheiro no bolso” de um líder em relação a escolhas futuras;
  • Habilidades para resolução de problemas e comunicação eficaz dão ao líder confiança e credibilidade.

SABEDORIA E LEGADO – LIÇÕES DE LIDERANÇA DE UMA FORMIGA

Observe a formiga, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento.

Você quer fazer a diferença? Preste atenção na metáfora da formiga. É maravilhoso que uma das menores criaturas possa se tornar um de seus maiores professores. As lições que a formiga nos ensina podem ser resumidas da seguinte forma:

Iniciativa

Formigas não precisam de comando para come­çar algo.

Integridade

Formigas trabalham com fé e não precisam de responsabilidade para mantê-las em suas tarefas.

Sede de trabalho

Formigas trabalham duro e substituem sua casa quando é destruída.

Fonte de insight

Formigas armazenam comida no verão.

Espírito de solidariedade

Tendo necessidade as mais fortes alimentam as mais fracas.

Se considerarmos e aprendermos com as formigas, pode­mos nos tornar mais sábios.

ESTA SEMANA: Considere sua herança de liderança. Que le­gados você está deixando? Como você pode aplicar as lições aprendidas na sua vida? Os liderados permaneceram ligados ao seu legado? E a sua família? Ligados a sua herança ou legado? Eles ganharam perspectiva de seu lugar na história?.

Pense nisso e boa semana!